26 julho, 2006

Valores e valores....

Uma vez em uma dinâmica em grupo, para um entrevista de emprego, o RH da empresa pediu que os participantes falassem dos seus valores de vida.Não lembro muito bem o que falei, mas de uma coisa que percebi é que os meus valores de vida são aplicados em todos meus relacionamentos, seja de trabalho, amor, amizade, família, etc...
Depois pediram que falássemos sobre o que nossa vida é estabilizada, nossa base e uma das 3 "coisas" que citei foi amizade.
Sempre dei muito valor aos meus amigos, sejam eles da minha família(como minha mãe e minha irmã, por exemplo) ou fora dela, aqueles amigos que você sabe que são verdadeiros e com o tempo ou percebe que fez a escolha certa.
Eu não sou exceção, para isso, e também já tive falsos amigos, aqueles que dei o valor que não mereciam.Mas só de pensar na qualidade, e não quantidade, das minhas verdadeiras amizades até esqueço os que me desiludiram.
Esse último final de semana aconteceu uma coisa atípica, eu e algumas amigas sentamos pra conversar e só então percebemos o tempo que fazia que não reuníamos "todas" pra falar de futilidades, fofocas, valores, como andam nossas vidas.
E mesmo aquelas que ainda tenho contato freqüente percebi que, como tudo, a amizade mudou...amadureceu e melhorou!
Lógico que tem certas coisas que não mudam, como: Dona Ruiva que desde o começo da nossa amizade digo que é minha metade racional e eu sou a metade emocional dela, conseguimos nos equilibrar, uma aprendendo com a outra, por bem ou por mal mas aprendemos.
E hoje é tão bom perceber que essa amiga ainda sabe disso, dá valor, temos nossa sintonia,amizade pela qual agradeço a Deus.
Com o tempo fui vendo que distância, tempo se falar, novas amizades, namoros não eram o fim da nossa amizade, comoeu pensava com minha típica imaturidade de adolescente.
E como é bom perceber que meus verdadeiros amigos também pensam assim.Mais que uma vez já aconteceu de ficar um longo período sem falar com alguma pessoa querida, por n motivos, e depois ver que a intimidade, a confiança e a lealdade só se fortaleçeram.
O que quero dizer com esse texto, se é que ele tem alguma "lição de moral", foi o que percebi esses dias do final de semana passado: valorizar os verdadeiros amigos, cultivá-los e não dar o que receber, e sim dar o que o coração manda.
Já ouvi mais que uma vez de diversas amigas e colegas a frase "a partir de agora, só vou dar o que eu receber", respeito quem diz isso, mas acho que em qualquer relacionamento isso não é tudo.
Muito mais importante que isso são os sentimentos e os momentos, valorizá-los "em cada vão momento".
Aos meus verdadeiros amigos, que estão sempre comigo na distância, na hora de rir e chorar, dançar ou durmir, ouvir e falar, dar bronca e respeitar...só tenho um grande obrigada!
Escrevi esse texto baseado em um post que fiz no meu fotolog para Dona Ruiva, amiga/irmã não de sangue, mas de coração, que tenho um carinho enorme e é muito especial na minha vida.
Ruiva, obrigada por ser minha amiga na infância, adolescência e agora, por todos momentos juntas, são vários e importantíssimos, e todos que ainda virão.
Espero que minhas amizades recebam estas palavras com todo meu carinho e importância que lhes dou!
Desejo muita amizade para todos que lerem isso!

Beijos Ná Carvalho

20 julho, 2006

Conversas com a D.Borboleta

E mais um papo entre a minha pessoa e D.Borboleta, sendo uma pseudo-psicóloga da outra.E um dos assuntos mais atuais tem sido: ser exceção.
Todos nós somos de algum jeito exceção, em algum grupo, relacionamento, ambiente, etc...mas em algum lugar todos somos diferentes de alguém ou alguma coisa; aliás, ás vezes nos sentimos ou fazem nos sentir assim.
A questão é: até onde ser exceção do grupo, da maioria, é ruim?
Os "modernosos", indignados com o mundo que me perdoem, mas não acho lindo andar na rua e ver uma menina parecendo um E.T!!Sou adepta do normal, não que todos tenham que ser iguais...mas para mim, tudo que é em exagero faz mal e enjooa!
Agora vai entender um mundo em que um detalhe seu te exclui de rodas de amigos,ambientes e esse mesmo "defeito" é o que te faz se martirizar e ter a infeliz postura de pensar: "O que os outros vão achar ou falar de mim???".Também faço isso e por tal motivo que estou tentando organizar meus pensamentos neste texto para ver se entendo ou se vocês, meus leitores, me ajudam a entender qual o problema de ser exceção?Por quê sempre que somos exceção de algum modo nos incomodamos tanto?
Eu e D.Borboleta, achamos que certas características que nos fazem exceção disso ou daquilo, pode ser para um ou outro perdido(a) no mundo, aceitávele até mesmo: admirável.Á partir do momento que somos obrigadas a pensar pelo âmbito positivo da história, o qual nos mostra uma admiração por sermos diferentes do geral que por vezes parece ser imposto por alguém, pela sociedade.
E é nesse lado que tentamos nos basear para seguirmos nossas vidas, sendo exceções....mesmo, e daí?!
Pensando que sempre tem um lado bom da história, adoramos e permanecemos (até quando for a hora de mudar) como exceções.



(continua...)


P.S:só para constar, nem eu e nem D.Borboleta somos lésbicas e não temos nada contra, nossa exceção é outra.Preferi explicar isso, porque quando reli o texto achei que havia necessidade.

11 julho, 2006

Sra.Saudosista!

Caros leitores,
Preparem-se para um texto (muito) saudosista, com uma autora de 20 anos achando/ parecendo que já viveu muito.Quem estiver disposto, que vá seguindo as próximas palavras desta que hoje está tomada de nostalgia!
Há algum tempo, vi que a antiga série Confissões de Adolescente(TV Cultura), seria lançada em DVD.No momento senti um calafrio e não entendi bem o porquê...
Hoje, aproveitando minhas férias e o longo tempo de ócio aluguei esse DVD.Sou totalmente leiga quanto a filmes e séries, apenas uma apreciadora assídua.Ainda mais quando o assunto é um seriado da minha (recente) adolescência, que eu sempre adorei.
Para quem não sabe, tenho uam irmã de 16 anos, a qual me fez companhia hoje no momento "relembrando meu passado", durante os 6 episódios que assistimos.
Estou acostumada a ver a diferença de idéias entre a minha geração e a dela, mas hoje isso foi claro ao assistir Confissões de Adolescente, que ela mal lembra de quando foi exibido (1994/1997 +/-).
Minha maior saudade, foi da inocência que eu tinha com 8..10 anos quando lembro da série e com 15...16 anos quando as cenas da tevê pareciam se repetir na minha vida real.Os meus pensamentos de 16 anos, são totalmente diferentes dos que a minha irmã e amigas da idade dela têm hoje.Com essa idade, já sabia de alguma coisas, mas tenho a impressão que tudo parecia ser mais leve, hoje é tudo mais claro, mais abrupto.
Em um dos episódios, a personagem com 13 anos dá seu 1º beijo mas continua tendo seu lado menina, ainda não é uma adolescente.Hoje, sinto que meninas de 12..13 anos têm as idéias que eu tinha com 15..16 anos, são adolescentes tão cedo e se transformam em mulheres num curto espaço de tempo, também.
Ao mesmo tempo que invejo um pouco esse maior entendimento das coisas, eu sinto saudades de pensar com a mesma inocência, esperança, perfeito otimismo que tudo seria perfeitamente correto e cíclico no meu mundinho.
Mas, hoje com meus poucos 20 anos, vejo a diferença...preocupações, responsabilidades, metas, expectativas, pessimismo...etc!
A única coisa que posso fazer, atualmente, é agradeçer aos meus pais pela minha formação, por tudo que fiz e deixei de fazer nesses anos de criança/adolescente.Fui e sou muito feliz, aproveitei minha infância, adolescência e agora minha juventude.
Pode ser prepotência minha, peço que entendam como saudosismo, mas acho que minha geração aproveitou melhor do que a de hoje, que tão cedo se depara com tantos problemas, responsabilidades, cobranças, expecativas a atingir, etc...
Peço desculpas, mas hoje assistindo aos 6 episódios, tive muitas saudades dos anos que passaram e entristeci ao ver a diferença da geração atual.
Acredito que essa comparação seja pobre de argumentos, mas como sempre..escrevendo com o coração...a mente só organizando os sentimentos, acho que meu lado de adolescente ainda vive em mim quando os assuntos são sentimento e esperança...
Talvez porquê minha mente tenha se acostumado desde meus 13 anos a organizar meus pensamentos em palavras escritas...diários; cartas para mim mesma, amigas, pessoas que nunca receberiam minhas letras, minha mãe...
Será que hoje ainda tenha uma adolescente que faça isso?

P.S: Queridos leitores, torçam para que meus próximos sentimentos sejam mais controlados pela minha razão, senão os etxtos serão cada vez mais sem nexo para quem lê e cada vez mais loucos e "entendíveis" para quem escreve.

Beijos Ná Carvalho

04 julho, 2006

Essa modernidade...

Admito que me considero moderna em relação a vários assusntos, tá bom...alguns!Mas quando o assunto é computador e todas suas relações, fico mais perdida que qualquer coisa!
Um absurdo que agora de manhã, sem nada para fazer aqui no meu trabalho, fui tentar mudar o template deste blog...resultado: quase que perco tudo!O template que achei era lindo, minha cara talvez, bem moderninho, com uma mulher e tal.O problema foi que, a senhora que vos fala é uma inútil para esse tipo de coisa e num momento de desequilíbrio psíquico achei que uma luz viria sobre minah mente e eu conseguiria, por alguns instantes, me tornar a musa da engenharia da computação.Doce ilusão e quase uma tragédia!
Aprendi de uma vez por todas que esse tipo de modernidade não é para mim enquanto eu não começar o tal curso de web designer ou designer gráfico, daí sim me atreverei com esse tipo de mudanças.
Enquanto isso, só escrevo e posto, vejo emails, Orkut, sites, blogs, espero a Natália me ensinar a adicionar os favoritos no meu blog e SÓ!
Desde já peço desculpas aos meus leitores por não terem seus blogs adicionados nos meus favoritos, mas como perceberam isso não é uma questão de vontade e sim de aptidão a informática.
Senhores(as) Engenheiros(as) da Computação, nada contra seus estudos, por sinal admiro muito quem tem dom para esse assunto, mas o meu talvez seja um pouco mais simples.Quem sabe no meu futuro curso aprendo e chego um pouquinho mais perto de vocês?!
Não subestimem minah inteligência e prometo que nos meus primeiros aprendizados, contarei e mostrarei a nova cdf da computação!opss...rs!

Beijos Ná Carvalho